domingo, 22 de agosto de 2010

Pode Cada Paróquia Suprir Mais Fundos?

Relata-se que as finanças das paróquias, oriundas de campanhas de levantar fundos e de donativos, não podem cobrir as crescentes despesas. Em 1970, segundo se relatou, os fundos paroquiais cobriram apenas cêrca da metade dos custos das escolas primárias e cêrca de um quarto dos custos das escolas secundárias. Mas, nos últimos cinco anos, diz-se que, para cada Cr$ 0,96 de aumento na renda paroquial, os custos escolares aumentaram Cr$ 4,20.

Nem se pode pedir constantemente aos pais que paguem taxas escolares mais altas. Cada vez mais, os abastados retiram seus filhos das escolas paroquiais e se mudam para os subúrbios chiques. Quando se elevam as taxas escolares, os pobres é que restam para custear os aumentos. As taxas escolares, por conseguinte, são mais elevadas em paróquias de baixa renda do que nas mais ricas! As escolas então são fechadas, à medida que os pais mais pobres são compelidos a transferir seus filhos para as escolas públicas.

Conforme se expressam as autoridades católicas em educação, C. A. Koob e R. Shaw:

“As taxas e mensalidades escolares, junto com os donativos, colocam a carga sobre um grupo particular de católicos que, pela própria natureza das coisas, são os que menos podem suportá-la.” — S. O. S. for Catholic Schools (S. O. S. Para as Escolas Católicas), 1970, p. 66.

Compreensivelmente, as autoridades eclesiásticas vêem com suspeição a inteira estrutura financeira paroquial. Afirma uma delas:

“O atual sistema para se financiar a educação escolar católica é inacreditavelmente arcaico, obsoleto e ineficaz.” — Catholic Education Faces Its Future (A Educação Católica Encara Seu Futuro), Neil G. McCluskey, S. J., 1969, p.-264.

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