domingo, 22 de agosto de 2010

Como Funciona o Sistema Escolar Católico

Há, basicamente, dois sistemas de escolas nos EUA. Um deles é um sistema público, sustentado pelos impostos. Junto com este, há as escolas particulares, tanto as religiosas (não raro chamadas paroquiais) e outras, que tiveram permissão de funcionar. Por que este sistema separado?

Foi amplamente motivado pelos temores religiosos. No século passado, o sistema de escolas públicas foi considerado orientado pelos protestantes. Oficialmente, os EUA jamais permitiram que qualquer religião estatal fôsse ensinada em suas escolas públicas, como é feito em alguns países. Não obstante, pensava-se que as crianças católicas, sendo minoria, tinham de confrontar fôrças contrárias à sua fé nas escolas públicas. Por conseguinte, o Terceiro Concílio Plenário de Baltimore, em 1884, decretou que, próximo de toda paróquia, devia-se construir uma escola paroquial, como meio de enfrentar as “influências nocivas da religião popularizada”.

Hoje em dia, a maior parte do currículo das escolas católicas é virtualmente uma cópia a carbono do encontrado nas escolas públicas. No entanto, a New Catholic Encyclopedia (1967) admite que uma das coisas “básicas deste currículo, em todas as ocasiões, tem sido a instrução nas verdades da fé”.

Através de grande parte de sua história, o sistema tem tido cuidadosa supervisão religiosa. Um bispo católico é o dirigente de todas as escolas de sua diocese; ele designa um superintendente para trabalhar intimamente com ele. A supervisão imediata de cada escola, contudo, é delegada ao pároco e a um diretor, em geral um membro da junta escolar que pertence a uma ordem religiosa. Similarmente, os membros de tais ordens religiosas, “irmãos” e freiras’ são os que ministram a maior parte do ensino. Por que, porém? depois de quase um século de funcionamento, o sistema se acha em dificuldades,

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